Melasma
é um distúrbio da pigmentação da pele caraterizado pelo aparecimento de
manchas acastanhadas, com formatos irregulares que geralmente se
desenvolvem na face em áreas como bochechas, testa, nariz, buço e
queixo, mas que também podem acometer regiões do pescoço e antebraços.
O dermatologista Dr. Fernando Macedo e o laser RevLite
De
acordo com o dermatologista Dr. Fernando Macedo (CRM-SP 80140), membro
da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da American Academy of Dermatology
(AAD), antes de definir qual a melhor terapêutica a ser aplicada é
importante informar ao paciente todos os detalhes clínicos inerentes ao
melasma. O primeiro deles é a dificuldade de remoção definitiva. “A
definição do método mais adequado ao tipo de mancha que o paciente tem,
pode incluir desde a aplicação de cremes com ativos despigmentantes e
peelings, até procedimentos com laser. Tudo vai depender da avaliação
médica e característica da mancha”.
Tecnologia laser
Hoje, um dos tratamentos mais recomendados para combater o melasma é o laser. Dentre os disponíveis destaca-se o RevLite,
laser Q-switched com tecnologia PTP (PhotoAcoustic Technology Pulse),
um dos únicos do mercado mundial aprovados pelo Food And Drug
Administration (FDA) para o tratamento desta disfunção. Sua
tecnologia de pulso fotoacústico gera menor desconforto para o
paciente, isso devido à alta concentração de energia empregada numa
velocidade extremamente rápida, ou seja, não dá tempo do paciente sentir
dor intensa. A
ação fotoacústica fragmenta os melanócitos, células que contém o
pigmento de melanina, em fração de nanosegundos reduzindo gradualmente a
coloração da mancha, sem deixar que o calor se dissipe do local e sem
causar lesões nos tecidos adjacentes. “A soma desses dois fatores
proporcionam mais segurança ao tratamento, principalmente quando
aplicado em pacientes com fototipo alto que exigem tratamentos mais
suaves e progressivos para reduzir a chance de um efeito rebote ou piora
na intensidade do tom da mancha”, comenta o dermatologista. As
contraindicações estão limitadas a gestantes, pacientes com pele
bronzeada e com infecções na área tratada.
Tratando o melasma
Independentemente
do método escolhido para tratar o melasma, nenhum apresenta eficácia na
remoção total das manchas. No entanto, a boa notícia é que é possível
clareá-las quase até 100%, dependendo do caso; e, se a proteção solar
usada pelo paciente for adequada, dificilmente elas voltarão.
Hoje,
dentre os procedimentos utilizados e considerados ‘padrão ouro’, está o
laser RevLite com a tecnologia fotoacústica, que dispara grande
quantidade de energia num espaço de tempo curtíssimo sobre o melasma,
fragmentando as células que contém o excesso de melanina, levando a uma
redução gradual da hiperpigmentação.
Durante
a aplicação do laser RevLite, o dermatologista realiza uma varredura
sobre a lesão com até três passadas não sucessivas. Neste momento o
paciente sente um leve desconforto e, após os disparos do laser, surgirá
um eritema (vermelhidão) discreto no local, que desaparece em minutos.
Isso permite o retorno imediato às atividades sociais e profissionais.
Por
ser uma dermatose inestética, que repercute na qualidade de vida das
pessoas afetadas, é importante que o tratamento seja dividido em duas
fases: o clareamento das manchas no consultório dermatológico e a
manutenção da pele livre do acúmulo desses pigmentos indesejados. “Para
que isso ocorra, há necessidade de intenso cuidado de fotoproteção que
será essencial durante e após o tratamento. Isso envolve a aplicação de
filtros solares adequados ao tipo de pele e, se possível, o uso de
barreira física sobre a face, como chapéu, boné ou outro artifício,
durante a exposição ao sol”, comenta o dermatologista Fernando Macedo.
O
especialista é enfático ao afirmar que o tratamento do melasma precisa
de manutenção constante. Isso exige disciplina quanto ao uso de cremes
clareadores e fotoprotetores em casa, além das aplicações de laser,
conforme a necessidade de cada paciente. “Geralmente, após a
terapêutica inicial, que varia entre seis e oito sessões, o paciente
pode precisar de sessões extras após seis meses”.
Efeito benéfico
Outra
característica observada após a aplicação do RevLite é que, além de
contribuir para amenizar a intensidade da coloração das manchas, ele
também beneficia na qualidade geral da pele. “Ainda durante o
tratamento é possível notar uma melhora significativa na aparência da
pele: textura mais bonita, fechamento dos poros, mais turgor e
luminosidade. Tudo isso porque houve um maior estimulo ao colágeno,
responsável pela firmeza das células. Ao final, o paciente ganha uma
pele rejuvenescida”, avalia Dr. Fernando Macedo.
Outros tratamentos
O
laser RevLite também é indicado para tratar melanoses solares (chamada
popularmente de mancha senil), efélides (sardas), queratoses seborreicas
planas, hipercromia periorbitária (olheiras), pigmentação
pós-inflamatória (pós-acne, por exemplo) e outras manchas provenientes
de malformações que geralmente aparecem na infância ou adolescência,
como Nevo de Becker e Mancha Café au lait. O RevLite é uma work station
que permite os mais diversos tratamentos dermatológicos, o que otimiza a
vida do paciente e do seu médico.
SOBRE O REVLITE
- A tecnologia EO Q-switched Nd: Yag, do RevLite, tem um obturador de
alta velocidade, que permite a liberação de altíssima quantidade de
energia (mais de 200 megawatts) em pulsos extremamente curtos (de 5-20
nanossegundos) uma configuração exclusiva da tecnologia Q-switched. A
ação fotoacústica do laser atua em diversos alvos (cromóforos) da pele,
como o colágeno, a tinta de tatuagem, o pigmento presente nos pelos,
manchas e algumas pintas. Desta forma permite: tratar rugas, cicatrizes
de acne, textura da pele, tamanho dos poros; remover tatuagens e
melhorar manchas dos mais variados tipos, inclusive o melasma.
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